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A 21 de Julho de 1984 comemoraram-se 29 anos sobre a morte de Calouste Gulbenkian e celebrou-se o primeiro aniversário da Inauguração do Centro de Arte Moderna. Neste dia, como se pode ler na imprensa da época, o Dr. Azeredo Perdigão comunic[ou] “que se encontra[va] concluído o complexo cultural da Fundação com a reconstrução do parque e sua abertura ao público e a entrada em funcionamento, em Outubro próximo, do Centro Artístico Infantil”; no mesmo dia foi também inaugurada a Exposição sobre Almada Negreiros, dando-se assim início ao Projecto Almada, e, “às 21.30, no Centro de Arte Moderna, estre[ou] a peça “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros, com encenação de Fernanda Lapa e música ao vivo, original de Carlos Zíngaro”. (Diário de Notícias, 20-7-1984)

O jornal O Jornal num artigo de título “A Fundação em Crescimento” anuncia mesmo ‘uma nova fase na etapa da vida do complexo cultural da Fundação’: “A abertura ao público do Parque Gulbenkian, agora reconstruído, e a entrada em funcionamento do Centro Artístico Infantil, marcarão em Outubro próximo uma nova etapa da vida do complexo cultural da Fundação.” (O JORNAL, 20-7-84,) Na mesma data foi também anunciada a atribuição de subsídios – “Um subsídio de 570 mil contos foi atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian para a construção de novas instalações do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. A Câmara Municipal de Lisboa recebeu também um subsídio de 250 mil contos para a construção da segunda fase do Bairro Social das Furnas” – tendo Azeredo Perdigão evocado a figura de Calouste Gulbenkian – “Ele queria que a Fundação fosse uma instituição perpétua. Era um homem rico, mas mais rico de coração e inteligência que de bens materiais”. (A Tarde, 23-7-1984)