Ficha Técnica

Programação, Organização e Selecção

JOSÉ SOMMER RIBEIRO, ISABEL GUEDES OLAZABAL, ALICE MARIA DA COSTA GUERRA, COM A COLABORAÇÃO DE VÍTOR PAVÃO DOS SANTOS

Programação e Organização do Catálogo

VÍTOR PAVÃO DOS SANTOS

Investigação e Documentação

MARGARIDA ACCIAIUOLLI, MARIA HELENA DE FREITAS E RAQUEL HENRIQUES DA SILVA

A continuação das comemorações que se iniciaram em 20 de Julho de 1984 com a Exposição retrospectiva da obra plástica de Almada Negreiros e com a estreia da sua peça de teatro «Deseja-Se Mulher»; que depois prosseguiram com a peça, também de sua autoria, «Antes de Começar» e com o espectáculo multimédia de Ernesto de Sousa «Almada, Um Nome de Guerra»; e que vão terminar com um Colóquio, em Outubro próximo, de reflexão sobre os diferentes aspectos da sua obra, o seu significado, a influência que exerceu.

Almada, Dia Claro.

Almada, mais uma vez. Almada e o pedaço da sua vida em que o desejo de renovação’ do· estabelecido assumiu aspectos exteriores mais evidentes e agressivos. Almada e o movimento que estava nele e que expressou não só na sua obra plástica mas no palco, com o seu próprio corpo.

Almada, mas não apenas ele.

Também o Modernismo, também o grupo da revista Orpheu, também aquela época em que Paris e a Europa se queriam muito perto, ali mesmo.

Almada e o começo de um ciclo novo, em que todas as aventuras estéticas seriam permitidas e de que passadas sete dezenas de anos ainda hoje colhemos os frutos.

 

Setembro de 1984

 

Maria Madalena de Azeredo Perdigão

Organizada com a colaboração do Director do Museu

Nacional do Teatro, a presente exposição pretende dar

a conhecer uma outra faceta de Almada Negreiros.

Assim, ao expormos os figurinos, maquetas de espectáculos e

algum guarda-roupa por ele desenhados para a representação

de peças da sua autoria e, também, de peças de outros autores

fica bem notória a comparticipação que Almada deu para o

mundo do espectáculo.

Uma palavra de agradecimento muito especial para Vítor Pavão

dos Santos, Director do Museu Nacional do Teatro, para Amélia

Rey Colaço, e para todos os coleccionadores que nos cederam

as obras expostas e, ainda, para o Museu Nacional do Traje

pela colaboração prestada na montagem do guarda-roupa.

 

José Sommer Ribeiro