Sobre
Diz-nos a imprensa a este respeito:
Foi com base neste poema, aliás breve [com que abre o volume “Alcools” de Apollinaire], que a Companhia L’Atelier de Chaudrohn, sediada na Cartoucherie de Vinncennes, perto de Paris, criou o espectáculo que tem o mesmo título. “Zone” teve a sua estreia no Festival Futurista de Arezzo, em Itália, em 1986, e andou por parte da América Latina. […] Procura de um teatro futurista, se é que a expressão tem algum significado, “Zone” não escapa ao óbvio de estereótipos que de algum modo resultam da cristalização do poema a da linguagem cénica utilizada, cujas relações não parecem suficientemente enérgicas para usar um termo caro aos futuristas. […] L’Atelier de Chaudrohn não se limitou a apresentar o seu espectáculo em Lisboa. Andou por Viana do Castelo, Braga, Coimbra e Évora. Mais: no Porto, além de apresentar o espectáculo, permaneceu durante alguns dias tendo dirigido um curso de formação teatral para os interessados, que os houve. O aproveitamento, sempre que possível, da presença de artistas estrangeiros, parece-me de aplaudir.” (Carlos Porto, Diário de Lisboa, 13-3-1989)
Neste primeiro trimestre de 1989 tem sido muito vincada a presença, entre nós, do teatro francês. […] conclui-se como este trabalho francês [“Zone”] e alguns dos seus métodos dramatúrgicos apresentam, curiosamente, certos parentescos com o levantamento de Fausto. Fernando. Fragmentos, efectuado por Ricardo Pais e recém-exibido no Nacional. (Fernando Midões, Diário de Notícias, 13-3-1989)
Ficha Técnica
ZONE
GUILLAUME APOLLINAIRE
Cie do Chaudron de la Cartoucherie de Vincennes
Encenação:
TANITH NOBLE
Luz
LUÍS GARCIA JERÓNIMO
Interpretação:
ERI PELSY JOHANN (ACTOR), PHILIPPE PILLON (BAILARINO), ATTILA ZOMBOI (MÚSICO)
Colaboração
INSTITUTO FRANCÊS DO PORTO