Sobre
Na imprensa pode ler-se:
Horror e consternação. Não, não é uma maneira como outra qualquer de começar uma prosa de jornal. Cá por mim preferiria ficar por aqui mesmo, porque ao horror, à consternação, não há palavras correspondentes, adjectivos que tenham bastante suficiência para explicar o que se sente no fim de uma tal banhada. Foi ontem à noite na garagem da FG, em mais um espectáculo dos Encontros ACARTE. A responsável pelo mal-estar que vos confesso é a companhia Cloud Chamber, holandesa, sob a direcção de um tal Boris Gerrets. Um nojo, este “The Twilight Club”: o público aplaudiu, mas nem sempre o público tem razão. […] absoluta falta de consistência e unidade que se tornava evidente à medida que o espectáculo avançava, falta essa disfarçada com um sem-número de tiques modernaços e a habilidade do sapateiro que quer ser ceramista. Havia canções, dança, pintura, cada qual agia de per si. (Rui Eduardo Paes, Diário de Lisboa, 22-9-1989)
Ficha Técnica
Concepção, Coreografia e Direcção
BORIS GERRETS
Direcção Musical, Composição e Interpretação
JOSÉ-LUIS GECO