Sobre

Em Julho de 1986, o Acarte, numa iniciativa ao ar livre que futuramente se há-de chamar “Dança no Anfiteatro”, apresenta a Companhia de Dança de Lisboa, de Rui Horta, reconhecendo-lhe assim o seu devido valor no panorama da dança nacional. É de notar que para esta apresentação o Acarte também produziu uma colaboração entre os músicos da escola de Jazz do Hot Clube e a Companhia de Dança.

Escreve Madalena Perdigão no programa da iniciativa:

 

“Ao abrir as suas portas à Companhia de Dança de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian reconhece o valor da acção que pode desempenhar uma Companhia, com toda a frescura e a força da juventude, no desenvolvimento do meio balético português, vindo juntar o seu esforço à prestigiada acção desenvolvida há anos pelo Ballet Gulbenkian. Reconhece também o nível artístico já atingido por esta Companhia e a competência com que é orientada. Ao mesmo. tempo, a Fundação Calouste Gulbenkian presta homenagem ao apoio que o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado (que subsidia a Companhia de Dança de Lisboa) têm vindo a prestar ao longo dos anos ao desenvolvimento do bailado em Portugal e que tantas vezes tem sido menosprezado ou incompreendido. Finalmente, uma palavra de apreço para com a novel Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, cujo concurso decerto muito contribuirá para o sucesso desta série de espectáculos.

 

MARIA MADALENA DE AZEREDO PERDIGÃO
Lisboa, Julho de 1986”

Ficha Técnica

Coreografia

RUI HORTA

Música

RÃO KYAO

Figurinos

ANA SILVA E SOUSA

Cenografia

ANA SILVA E SOUSA

Luzes

JOSÉ MANUEL OLIVEIRA

Intérpretes

COMPANHIA DE DANÇA DE LISBOA