Sobre

A respeito desta encenação dirá a crítica Eugénia Vasques:

 

“Integrado nas comemorações do centenário do nascimento de Souza-Cardoso (1887-1987), sob a designação genérica Modernismo Português. O ACARTE (Serviço de Animação e Educação Artística e Educação pela Arte) da Gulbenkian apresentou um espectáculo de teatro e poesia constituído pelo “ensaio de diálogo (cómico e trágico)” Pierrot e Arlequim, de Almada Negreiros, e por uma selecção de poemas interpretados por Mário Viegas, da autoria de Álvaro de Campos, Mário de Sá-Carneiro, Almada e Cesariny de Vasconcelos.

[… a peça] “fala de teatro como ninguém no modernismo português” [Jorge Listopad]. […] foi a expressão feliz da recriação cenoplástica e dramática dos fantasmas e obsessões da geração dos “ismos”.

 

Dando de seguida conta da a intervenção de Mário Viegas que terá exclamado:

[…] intervenção de Mário Viegas (“Toda a gente sabe que os portugueses são alegres: les portugais sont…gais; portuguese are all gay!”)” (Eugénia Vasques, 25-07-1987)

Ficha Técnica

Encenação

JORGE LISTOPAD

Cenários e Figurinos

NUNO CARINHAS

Música ao Vivo

CARLOS ZÍNGARO

Coreografia

WANDA RIBEIRO DA SILVA

Actores

JOÃO MOTA, JOSÉ NOGUEIRA RAMOS, HELENA SIMÕES