Sobre
Na imprensa pode ler-se:
“Mauvaises Nouvelles”: Uma Maravilha
[…] Daí a particular empatia que encontramos nas coreografias assinadas pelo director flamengo [Wim Vandekeybus], como presenciámos em 1987 com O que o Corpo Não Recorda, nos primeiros Encontros Acarte, e agora. Esta é uma dança de extrema violência, exigindo uma grande preparação física dos seus intérpretes, mas também é verdade que é dessa, diríamos, “grandiloquência” trágica implícita na transformação do gesto em pura energia que encontramos toda a estranha graciosidade, mesmo que desesperada, do estilo deste grupo de gente muito nova que conseguiu ocupar um estatuto único no bailado contemporâneo da Europa. […] Espectáculo visual, escrevemos catalogando Les porteuses de mauvaises nouvelles. Não é exactamente assim e na medida em que outras factores que não os visuais contribuem decisivamente para a própria visualidade constatada. O maior é o sonoro, o musical. […] De poucas vezes no lembramos ter a banda sonora tamanha importância no todo de uma produção balética e teatral. Uma maravilha. (Rui Eduardo Paes, Diário de Lisboa, 23-9-1989)
Ficha Técnica
Direcção
WIM VANDEKEYBUS
Música
THIERRY DE MEY