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De 27 a 1 de Março o ACARTE organiza o ciclo “O fantástico na Arte Contemporânea” que contempla um colóquio, uma exposição de pintura (em organização do CAM), cinema, uma apresentação do grupo Colecviva (que decidiu apostar na formação de um agrupamento que explorasse o teatro musical e se compromete a apresentar um espectáculo ainda em Junho do mesmo ano), uma apresentação do grupo de Música Contemporânea de Lisboa e um espectáculo de dança por Claude Bromachon.

No programa do colóquio, em organização de Maria Alzira Seixo pode ler-se:

 

“A Fundação Calouste Gulbenkian, através do seu Serviço de Animação, Criação Artística e Educação pela Arte, vai organizar, de 27 de Fevereiro a 1 de Março próximos, um Colóquio sobre O Fantástico na Arte Contemporânea, através do qual se pretende reflectir sobre uma dimensão do texto artístico que durante este século, e muito em especial nas últimas décadas, tem vindo a salientar-se progressivamente e que consiste na intromissão de componentes fantásticos num sistema estético que as não assume primordialmente.
O recurso a essas componentes parece processar-se sem que por isso se proceda a um retorno ao tipo de compromisso que durante certas épocas instaurou o fantástico como género perfeitamente delimitado, antes praticando um tipo de trabalho específico no texto da contemporaneidade que, não alienando as suas características próprias, passa a existir, em certas vertentes da sua produção, como organização de sentido que integra nuclearmente elementos de ordem sobrenatural, fantasista, onírica, que fissuram a representação do mundo por onde o texto se move, sem no entanto a abalarem substancialmente como pressuposto
estético de base.”

Ficha Técnica

Coordenação do Colóquio

MARIA ALZIRA SEIXO